sábado, 18 de outubro de 2008

Que país é esse?

Coisa ruim quando é pra acontecer, vem tudo de uma vez. Fiquei impressionado essa semana com a quantidade de notícias alarmantes na sociedade. Além é claro da crise na economia global.
Mas os casos que mais chamaram a atenção foram:

O Sequestro no ABC Paulista.
Diretor de Bangu III é executado.
Briga entre polícias em São Paulo.

Mas com certeza, o que mais chamou a atenção foi o sequestro em São Paulo, teve seu desfecho ontem, 17/10/08, por volta das 18:00.
Todo mundo já está cansado de saber qual é a história, e principalmente o desfecho, que teve as duas reféns feridas, uma em estado gravíssimo.
Podemos ver que foi montada uma "força tarefa" ao redor desse caso, a qual recebeu várias críticas de especialistas. Por que não invadiram antes o apartamento? Por que a primeira refém voltou ao apartamento? São coisas que, sinceramente, somente o tempo poderá nos responder.

Enquanto isso, na capital do estado, a Polícia Civil, em greve, e a Polícia Militar do estado, entram em conflito (!) [pausa para reflexão]
Por que? Por que entidades que deviam proteger a sociedade, garantir a integridade da cidade e do estado e todo aquele blá blá blá entram em conflito?

Nesse momento me vêm à mente o trecho de uma música muito conhecida:

QUE PAÍS É ESSE??

O país dos casos Isabella Nardoni, João Hélio e vários outros que não precisam ser lembrados. O país em que bandidos, que diretamente do seu cárcere, "executam" pessoas que estão dispostas a colaborar com a "justiça" desse país? O país em que políticos fichas-sujas, são eleitos, mesmo presos.

Nem tem muito o que se falar, resumindo este é o país que não aprende com seus próprios erros.

See ya!

5 comentários:

M. de Faria disse...

Infelizmente, pura verdade!

Parabéns, cara! Ótimo texto!!!

Anônimo disse...

O país do "jeitinho", do "cada um por si" e por aí vai...
Kra acho q vc acertou o tendão de Aquiles, ao dizer q n aprendemos com nossos próprios erros, esse é o motivo de estarmos nesse verdadeiro caos, preferimos jogar a roupa suja debaixo do tapete do q lavá-la.
Enquanto n tomarmos uma atitude drástica, continuaremos sendo o povinho velhaco dos trópicos...lámentável...
Façamos pelo menos nossa parte né, ótimo como sempre irmão, preciso como um cirurgião, c escreve muito bem quando resolve botar o dedo na ferida! Abração!

Vitor Aguiar disse...

Pois é amigos... é mais uma trágica página na história de nossa nação.

:(

Anônimo disse...

De tudo, o que mais me revoltou talvez tenha sido o caso da menina Eloá, pelo tempo de contato proporcionado pela mídia, nos fazendo sentir o drama subir pela pele como o mais frio dos arrepios de horror, sempre com a esperança de vê-las livres. E no final, e no final chorei, sinceramente! Trabalhei no final da sexta até sábado e só vim saber no outro dia do desfecho, que me atingiu como um soco. Eu, na minha inocente esperança, havia me esquecido da menina Isabela e do menino João Hélio, uma pena, pois se me lembra-se talvez não teria constado há enfermidade que nos cerca. O constante brilho nos olhos da morte trabalhando sobre a nossa sociedade, uma sede sem fim, alimentada pela pelo ódio virgem emergindo das nossas profundezas. Mas essa história me marcou mais pelo sentimento passional, pelo amor bruto, talvez mal trabalhado envolvido em tudo, que uniu durante três anos mas que separou para sempre em uma semana e que açoita nossas almas hoje mas nos deixa livres amanha! Não para sorrir, mas para começar tudo de novo...

Anônimo disse...

Histórias chocantes e comoventes, mas a que me chamou minha atenção, foi o caso Eloá, porém não podemos esqucer meus amigos, que os direitos de um cidadão termina e se extingue como uma luz imersa nas trevas, quando este deixar de cumprir seus deveres para com a sociedade, então com base neste criterio que julgo estar mais perto da justiça que nunca, este sujeito deveria ter sido punido com uma medida mais dura, para que este final tenebroso nunca tivesse acontecido, aff, sem mais comentários...